sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

OFF


É com muito pesar que digo que esse BLOG entra de férias indeterminadas. Com a vida cigana que levo, fica muiiiiiiiiito dificil atualizar, desde já vou sentir saudades. Assim que estiver com residência fixa, volto a postar!!!!
Boas Festas!!!!!!!!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Co-mu- ni- ca- ción!!!

Tem coisa mais irritante do que você, morrendo de vontade de falar com alguém, ligar pro celular dessa pessoa e a mesma não atender?! Odeio quando isso acontece. E olha que eu nem sou fã de falar no telefone. Falta de comunicação. Foi essa falta de comunicação que me levou ao assunto do post de hoje, o “deus” Diálogo.

Atribuímos ao diálogo como salvador de todos os nossos problemas, afinal, é conversando que “ a gente se entende”, não é mesmo ?! Perdi as contas de quantas revistas, livros, entrevistas eu li exortam a importância do diálogo. Mas como vamos desandar a falar se desde pequenos somos ensinados a não opinar na conversa dos adultos, a não “ responder” pai e mãe, e não se meter onde não somos chamados?!Se crescemos sem saber dialogar, como vamos partilhar os nossos sentimentos mais íntimos, as nossas dúvidas banais, o nosso medo e insegurança. Como vamos nos desarmar e nos mostrar na nossa forma mais sincera, integra, real?!

Eu mesma, apesar de ser uma pessoa super desinibida, e ter uma relação com os meus pais ímpar, tenho uma imensa dificuldade de expressar o que sinto. Nossas emoções são tão conflitantes, contraditórias, caóticas que verbalizá-las fica quase que impossível, então nos calamos. Clarice Lispector soube definir muito bem o que quero dizer : " É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."

E mesmo naqueles relações onde se dizer dizer tudo, nunca se diz tudo.“ A todo universo revelado corresponde um universo omitido” - Marina Colasanti. Ninguém deixa de amar da noite pro dia, e quantos e quantos relacionamentos terminam “ do nada”?! Eu mesma já passei por isso. Talvez ele tivesse pensado infinitas vezes antes de me comunicar, mas ao mesmo tempo talvez, não tivesse certeza dos seus sentimentos e quando teve, falou e me deixou " do nada", sem ao menos eu saber o motivo. Não dizer tudo não se trata necessariamente de estar escondendo algo. Afinal todos nós temos as nossas particularidades, eventualidades, devaneios que não tem nada haver com a vida a dois. Há que se saber o que falar e a hora de falar.

Quando criança ao perder um ente querido passei dias sem dizer uma só palavra, sem chorar, sem expressar o que eu estava sentindo, e num momento de desespero dos meus pais talvez, ganhei um cachorro e um diário. E foi escrevendo que aprendi a expressar o que sinto. E hoje estou aprendendo a dizer o que sinto, o que me incomoda, o que eu não gosto e não aceito sem medo de ser rejeitada ou repreendida, mas confesso que por muitas vezes ponderei a necessidade de dizer e o medo de fazê-lo.

É claro que existem vários níveis de diálogo e que depende muitas vezes do nosso interlocutor, e esse por sua vez depende de fatores culturais, ou de sua criação. Eu e meu pai, por exemplo, falamos escancaradamente sobre sexo a qualquer hora e lugar, já a minha mãe não gosta muito de falar sobre o assunto, que segundo ela, são coisas íntimas. E nós respeitamos. A verdade é que não falamos sobre um assunto se não tivermos abertura, se não nos derem essa abertura.

E quando esse “falar” é algo que podemos magoar o outro?! Somos generosos ao nos calar ou egoístas por medo das conseqüências que isso possa nos trazer?!

A verdade é que, um diálogo absoluto não existem, o importante é encontrarmos um equilíbrio, uma liberdade e abertura pra nos expressarmos, dizer o que pensamos e sentimos. É ter voz ativa, antes que situações pequenas se transformem em verdadeiras bolas – de-neve. O que não pode existir é a falta de comunicação, a omissão, o medo.

Abaixo às mulheres submissas!!!!!!!


Quantas mulheres fingem orgasmo ( se é que é possível)?! Quantas adolescente engravidam?!
Let´s go: vamos dizer aonde dói, aonde dá prazer, o que fazer no fim de semana, que filme assistir, o que te aborrece, o que te faz feliz, vamos dizer o que é bom e o que é ruim, sem medo, sem inseguranças....

E pra finalizar vou deixá-los com um texto de Alain de Botton, desejando uma semana de falas intermináveis...

“... Eu me desnudo emocionalmente quando confesso minha carência – que estarei perdido sem você, que não sou necessariamente a pessoa independente que tentei aparentar. Na verdade, não passo de um fraco, cuja noção dos rumos ou do significado da vida é muito restrita. Quando choro e lhe conto coisas que, confio, serão mantidas em segredo, coisas que me levarão à destruição, caso terceiros tomem conhecimento delas, quando vou a festas e não me entrego ao jogo da sedução porque reconheço que só você me interessa, estou me privando de uma ilusão há muito acalentada de invulnerabilidade. Me torno indefeso e confiante como a pessoa no truque circense, presa a uma prancha sobre a qual um atirador de facas exercita sua perícia e as lâminas que eu mesmo forneci passam a poucos centímetros da minha pele. Eu permito que você assista a minha humilhação, insegurança e tropeços. Exponho minha falta de amor-próprio, me tornando, dessa forma, incapaz de convencer você (seria realmente necessário?) a mudar de atitude. Sou fraco quando exibo meu rosto apavorado na madrugada, ansioso ante a existência, esquecido das filosofias otimistas e entusiasmadas que recitei durante o jantar. Aprendi a aceitar o enorme risco de que, embora eu não seja uma pessoa atraente e confiante, embora você tenha a seu dispor um catálogo vasto de meus medos e fobias, você pode, mesmo assim, me amar...”
O movimento romântico” – Alain de Botton

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Trick or Treat?!

Me dispus a escrever um post por semana, mas quase não consegui cumprir a promessa que fiz comigo mesma, já que a minha vida tomou uma proporção que eu não esperava, o que resultou em muitos estudos e muitas coisas pra resolver. Já estava a ponto de enlouquecer pensando no que escrever, porque se for pra escrever alguma coisa, melhor que seja algo interessante, quando recebi um email de uma amiga e resolvi postá-lo aqui. É um texto de Arnaldo Jabor, e eu particularmente, adoro o escritor. Aprecio pessoas inteligentes e bem articuladas. Como não tenho muito tempo, vou deixa-los com o texto do Arnaldo, desejando um dia, uma semana de Gostosuras ou Travessuras.


;***



Evite ser traído (Arnaldo Jabor)


(Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade)

Você deve estar perguntando por que Arnaldo Jabor gastaria seu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando à atenção já há tempos.

Mas o que seria uma 'mulher moderna'?



A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e (nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes, mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que esteja errada e de correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda... Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...


Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres modernas' pude constatar o pior.

VOCÊ SERÁ (OU É?) 'corno', ao menos que:


-Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura. Antigamente elas choravam.
Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.


- Não ache que ela tem poderes 'adivinhatórios'.
Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.


- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar (futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinar atestado de 'chifrudo'). As 'mulheres modernas' dificilmente andam implicando com isso, entretanto, elas são categoricamente 'cheias de amor pra dar' e precisam da 'presença masculina'.
Se não for a sua meu amigo... Bem...


- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex- bom de cama é grandessíssimo.


- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As 'mulheres modernas' têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 30 aos 48 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...


- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso.
Garanhões maus (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens.


Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é?


- Nem pense em provocar 'ciuminhos' vão. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.


- Em hipótese alguma a deixe desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um 'chifre' tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS 'comedor' do que você... só que o prato principal, bem...
dessa vez é a SUA mulher.


- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser
verdadeira Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...
Quando você reparar... já foi.

- Tente estar menos 'cansado'. A 'mulher moderna' também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - 'dar uma', para depois, virar de lado e simplesmente dormir.

- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em 'baladas', 'se pegando' em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa.

A 'mulher moderna' não pode sentir falta dessas coisas... senão... Bem amigo aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá assistência abre concorrência e perde a preferência'.

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade) pense bem antes de dar alguma dessas 'mancadas'...

Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber, disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele 'bonitão' que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando pra você! Quem não se dedica se complica.

Como diz uma amiga: MULHER NÃO TRAI APENAS SE VINGA
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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Ciúmes: Ter ou não ter, eis a questão?!

Começo esse Post Inicial falando de um sentimento tão comum que acomete até nós, mulheres modernas e bem resolvidas com os nossos próprios sentimentos. Sim, é ele: o ciúme. Aquele que nos atravessa a garganta, involuntário, esmagador e que por muitas vezes nos tornam pessoas piores. Há quem diga que os ciúmes são o tempero do amor, Sócrates o definiu como “ a dor da alma”, mas afinal, ter ciúmes é bom ou ruim?! Depende da medida. Todo mundo alguma vez na vida já sentiu ciúmes, tanto sua ausência como o seu excesso é prejudicial num relacionamento. O ciúme geralmente está ligado a pessoas de baixa auto-estima, inseguras, e que se acham incapazes de manter um relacionamento, ao contrário da pessoa segura, que se acha incapaz de ser trocada. O ciúme é um sentimento possessivo, imperialista. Tanto o amor quando o ódio funcionam como grandes bombas propulsoras de ações, já o ciúme não, nos paralisa. Um sentimento inútil que não nos acrescenta nada. Sofremos duplamente? Pelo ciúme em si e pela vergonha em senti-lo. Por muitas vezes transformamos a vida do nosso companheiro num inferno, imaginando coisas que não existe. Não vasculho, não remexo carteira, nem olho celular, e costumo dizer que faço isso porque quem procura acha. E mesmo não achando nada, e sem o menor motivo de fazer, tenho vontade e me envergonho por isso. Não proíbo de sair com os amigos, mas morro quando ele sai. É quase que incontrolável a tristeza e angústia que sinto. Permito-me senti-la sem interferir na vida de quem amo, e nesse tempo uso todo meu poder racional, lembro da mulher moderna e bem resolvido que sou, e pronto, passa como num passe de mágica. O principal passo de driblar o ciúme é reconhecê-lo ao invés de negá-lo. Falar com amigos ajuda, se concentrar em outras atividades também, ler bons livros, ver bons filmes, e reconhecer que não somos donos de ninguém e ninguém é dono da nossa felicidade. Somos livres.

Até o próximo assunto.