sábado, 1 de março de 2008

Um belo dia resolvi mudar

E mudei. Saí da minha cidadezinha ( não no sentido literal da palavra ) no litoral e vim para o centro do Brasil. Sou recém formada e consegui uma bolsa de estudos em pesquisa, diga-se de passagem, no que eu mais gosto de fazer. Sou uma mulher comum, de família, de valores, de classe média e a “filhinha do papai”, e quando digo isso quero dizer que sim, fui muito mimada por ele, mas nem por isso sou uma garota mimada, ou será que sou?!

O que quero dizer com tudo isso, é que eu tinha todos os motivos do mundo pra ficar no conforto do lar, mas decidi partir. Nunca tive que morar ou me virar sozinha, sempre fui rodeada de amigos e estar tão, tão longe de casa não está sendo uma tarefa fácil.É claro que eu tenho outras coisas ao meu favor como morar perto do meu namorado e estar trabalhando na minha área, mas confesso que nunca pensei que fosse tão difícil tomar decisões do dia-a-dia. Acordo e faço contas do que posso ou não gastar, passo o dia calculando aluguel, compras da casa, se posso comprar isso ou aquilo e parei pra analisar que, inevitavelmente, todos os dias fazemos escolhas entre ficar e ir embora. Seja num relacionamento que insistimos em dar certo, seja em partir pra outro lugar ou numa liquidação de shopping.

E todas as vezes que nos depararmos com tais situações devemos reavaliar e nos questionar da seguinte forma: por que ficar?! E por que ir embora?! Uma pergunta tão simples e tão assustadora ao mesmo tempo, porque ao nos questionarmos nos deparamos com uma infinidade de prós e contras que talvez não estejamos preparados para encará-los.

E não consigo imaginar outra palavra que não CONVENIÊNCIA. Insistimos em relacionamentos que não dão certo porque estamos acostumados, acomodados e temos insegurança de ir em busca de algo melhor, complementar. Eu mesma confesso que muitas vezes deixei as “coisas rolarem” por conveniência, às vezes social, às vezes emocional, sempre me apegava aquela característica única que me fazia mudar de idéia toda vez que estava decidida a partir.

Quantas pessoas eu desistirem de fazer faculdade naquilo que sempre sonharam pelo simples fato de achar que não seria um bom retorno financeiro. Sei que o retorno financeiro faz toda diferença, ninguém mais do que eu sabe. Pela minha mãe eu estaria na faculdade de medicina, e não contando dinheiro como ela à pouco acabou de me falar, mas trabalhar naquilo que se ama não tem preço. Talvez tenha daqui há alguns anos e antes que isso aconteça farei de tudo pra que a pureza que ainda existe no meu coração não seja corrompida. Por isso que eu insisto pra irem em busca da felicidade.

Conveniência, a santa conveniência que nos tapa os ouvidos e cegam os olhos e que exigem menos de nós. Hoje em dia não temos mais casamentos arranjados, não precisamos ser a Senhora fulano de tal pra ser alguém na sociedade, tão pouco somos obrigadas a nos sujeitarmos acertas coisas pensando no bem dos filhos e do casamento. Não somos obrigadas a viver por conveniência. Casar virgem, namorar um único homem e casar ( DEUS que me livre), hoje podemos experimentar, ousar e saber de fato o que convém ou não.

A minha única preocupação hoje é que tudo anda virando descartável. E o que podemos esperar de uma sociedade assim, em que não se aproveita nada. Façam suas escolhas e estejam preparadas para o que vier, pois somos livres pra escolher mas prisioneiros de suas conseqüências.
Beijos, Beijos!!!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Chegando lá...



Escrever é mesmo um estado de espírito. É incrível como eu sou movida a inspiração, sem inspiração parece que crio um bloqueio e não saio do lugar. sou uma pessoa que precisa ser motivada o tempo todo. E no estado em que me encontrava não consegui produzier nada, a não ser pensamentos soltos, emabaralhados que só eu poderia entender. Peço-lhes desculpas pela minha ausência nesses últimos 3 meses, como a minha vida andava uma montanha-russa, resolvi me dar férias. Apesar de estar de malas prontas, devo dizer que dessa vez é para uma residência fixa, mas falo disso em uma próxima oportunidade. Então, antes de partir vim aqui atualizar o nosso infinito particular.

Final e começo de ano ( Dez/ Jan) sempre é o período que eu mais gosto, todo mundo entra de férias, os amigos que moram em outra cidade voltam pra rever a família e os mais “chegados”, e assunto é o que não falta nesses reencontros. E o nosso assunto predileto, quando digo nosso me refiro às mulheres ( ou pelo menos as que eu convivo), limita-se a quatro letras S-E-X-O. É um tal de você já usou calcinha de zíper, gelzinho que esquenta, bolinha, e uma infinidade de coisas que toda mulher deveria, um dia, experimentar e se alguém aqui precisar de uma dica ninguém melhor do que eu ( haha). Fico perplexa ao saber que mulheres de 30 anos nunca foram sequer ao sex shop, nunca usaram uma cinta-liga e não sabem nem o que é um per-sexy, e não porque elas nunca tiveram vontade. Além disso, sempre têm àquelas que se queixam pelo namoro não estar indo bem, por não estarem satisfeitas na cama, que acham difícil chegar a um orgasmo, ou ainda àquelas que nunca tiveram um orgasmo na vida.

Eu não me considero um furacão na cama, não, mas espero um dia chegar lá. Fui criada numa família católica tradicional, e cresci ouvindo dos meus pais, tios, avós ( principalmente às avós) que menina que “roda” na mão dos meninos é feio, que quem se masturba não vai pro céu, que uma mocinha de família não deve deixar o menino passar a mão, e que ninguém se casa com esse tipo de mulher. Aposto que como eu, muitas meninas cresceram assim, e nos vimos obrigadas a descobrir nossa sexualidade sozinhas.

Sempre fui namoradeira isso é fato, mas nunca me envolvi com ninguém até os 20 anos, e acreditem até lá me mantive virgem e intocável, até hoje fico pensando como eu consegui fazer os rapazes se comportarem. Iniciei minha sexual relativamente tarde, comparado as minhas amigas, pois perdi minha virgindade aos 20. E, da forma como a maioria das garotas sonham ou sonharam um dia: rosas, café da manhã na cama, canto dos passarinhos na janela, mas as estrelinhas que é bom NADA. Apesar de “ linda”, a minha primeira vez foi horrível, fiquei imaginando porque as pessoas gostavam tanto de fazer aquilo, e na hora não me ocorreu nenhuma resposta. Para dizer a verdade, a resposta mesmo só me ocorreu quando conheci meu atual namorado, há quase um ano.

Estou aqui apenas relatando a minha experiência. Porque eu também, um dia, achava difícil chegar ao orgasmo e não sabia o que era um per-sexy, mas depois que aprendi o caminho das pedras... ai ai ( suspiros). Então sinto-me na obrigação de informar, ajudar outras mulheres que já estão na mesma situação que eu já estive. Perdi as contas na época, de quantos sites sobre orgasmo que eu li, querendo saber quais as sensações que as pessoas sentiam e o que fazer pra se chegar ao ápice do amor na cama. Quando eu perguntava pra alguma amiga, elas se limitavam apenas em dizer que era uma sensação indescritível e que quando eu sentisse ia saber, de fato eu soube.

E eu sei meninos que é horrível comparações, mas acontece. Com o tempo descobri porque era tão bom com um, e foi tão ruim com o outro. Hoje, por exemplo, eu sei que posso fazer sexo com a pessoa que eu amo, e em seguida fazer amor. Ao passo que antes, eu achava que sexo era com um desconhecido qualquer e amor com quem se ama.

Descobri que posso ter não um, mas vários orgasmos em uma noite. E que eu nunca mais quero ter a limitação de fazer sexo apenas uma vez por dia antes de dormir. Sexo não é obrigação, não é só química, e que é conversando que se chega lá. Fico perplexa em saber que apesar das mulheres terem conquistado seu espaço na sociedade, talvez não tanto quanto gostaríamos, são tão submissas a outras coisas. Não falam por medo ou por vergonha. Falo isso porque já senti tudo isso e hoje sei muito mais do que mulheres mais “experientes” do que eu, ou melhor, que praticam há mais tempo que eu. Um ato sexual é feito por duas pessoas onde ambas devem sentir prazer.

Por isso insisto pra que todas as mulheres leiam mais, se conheçam mais, ousem. Mas lembrem-se de que uma mulher não precisa estar usando uma cinta-liga pra ser sexy. O importante é sempre buscar novas coisas, surpreender e nunca deixar o relacionamento cair na rotina.

É claro que eu poderia detalhar muito mais sobre o assunto, falando de cada regra e cada exceção, e pra falar a verdade eu adoraria confabular sobre isso, mas tenho uma festa de despedida pra ir pois estou de partida amanhã. Darei notícias em breve.






Happy Valentine`s Day!!!



* Minhas últimas aquisições:

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

OFF


É com muito pesar que digo que esse BLOG entra de férias indeterminadas. Com a vida cigana que levo, fica muiiiiiiiiito dificil atualizar, desde já vou sentir saudades. Assim que estiver com residência fixa, volto a postar!!!!
Boas Festas!!!!!!!!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Co-mu- ni- ca- ción!!!

Tem coisa mais irritante do que você, morrendo de vontade de falar com alguém, ligar pro celular dessa pessoa e a mesma não atender?! Odeio quando isso acontece. E olha que eu nem sou fã de falar no telefone. Falta de comunicação. Foi essa falta de comunicação que me levou ao assunto do post de hoje, o “deus” Diálogo.

Atribuímos ao diálogo como salvador de todos os nossos problemas, afinal, é conversando que “ a gente se entende”, não é mesmo ?! Perdi as contas de quantas revistas, livros, entrevistas eu li exortam a importância do diálogo. Mas como vamos desandar a falar se desde pequenos somos ensinados a não opinar na conversa dos adultos, a não “ responder” pai e mãe, e não se meter onde não somos chamados?!Se crescemos sem saber dialogar, como vamos partilhar os nossos sentimentos mais íntimos, as nossas dúvidas banais, o nosso medo e insegurança. Como vamos nos desarmar e nos mostrar na nossa forma mais sincera, integra, real?!

Eu mesma, apesar de ser uma pessoa super desinibida, e ter uma relação com os meus pais ímpar, tenho uma imensa dificuldade de expressar o que sinto. Nossas emoções são tão conflitantes, contraditórias, caóticas que verbalizá-las fica quase que impossível, então nos calamos. Clarice Lispector soube definir muito bem o que quero dizer : " É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."

E mesmo naqueles relações onde se dizer dizer tudo, nunca se diz tudo.“ A todo universo revelado corresponde um universo omitido” - Marina Colasanti. Ninguém deixa de amar da noite pro dia, e quantos e quantos relacionamentos terminam “ do nada”?! Eu mesma já passei por isso. Talvez ele tivesse pensado infinitas vezes antes de me comunicar, mas ao mesmo tempo talvez, não tivesse certeza dos seus sentimentos e quando teve, falou e me deixou " do nada", sem ao menos eu saber o motivo. Não dizer tudo não se trata necessariamente de estar escondendo algo. Afinal todos nós temos as nossas particularidades, eventualidades, devaneios que não tem nada haver com a vida a dois. Há que se saber o que falar e a hora de falar.

Quando criança ao perder um ente querido passei dias sem dizer uma só palavra, sem chorar, sem expressar o que eu estava sentindo, e num momento de desespero dos meus pais talvez, ganhei um cachorro e um diário. E foi escrevendo que aprendi a expressar o que sinto. E hoje estou aprendendo a dizer o que sinto, o que me incomoda, o que eu não gosto e não aceito sem medo de ser rejeitada ou repreendida, mas confesso que por muitas vezes ponderei a necessidade de dizer e o medo de fazê-lo.

É claro que existem vários níveis de diálogo e que depende muitas vezes do nosso interlocutor, e esse por sua vez depende de fatores culturais, ou de sua criação. Eu e meu pai, por exemplo, falamos escancaradamente sobre sexo a qualquer hora e lugar, já a minha mãe não gosta muito de falar sobre o assunto, que segundo ela, são coisas íntimas. E nós respeitamos. A verdade é que não falamos sobre um assunto se não tivermos abertura, se não nos derem essa abertura.

E quando esse “falar” é algo que podemos magoar o outro?! Somos generosos ao nos calar ou egoístas por medo das conseqüências que isso possa nos trazer?!

A verdade é que, um diálogo absoluto não existem, o importante é encontrarmos um equilíbrio, uma liberdade e abertura pra nos expressarmos, dizer o que pensamos e sentimos. É ter voz ativa, antes que situações pequenas se transformem em verdadeiras bolas – de-neve. O que não pode existir é a falta de comunicação, a omissão, o medo.

Abaixo às mulheres submissas!!!!!!!


Quantas mulheres fingem orgasmo ( se é que é possível)?! Quantas adolescente engravidam?!
Let´s go: vamos dizer aonde dói, aonde dá prazer, o que fazer no fim de semana, que filme assistir, o que te aborrece, o que te faz feliz, vamos dizer o que é bom e o que é ruim, sem medo, sem inseguranças....

E pra finalizar vou deixá-los com um texto de Alain de Botton, desejando uma semana de falas intermináveis...

“... Eu me desnudo emocionalmente quando confesso minha carência – que estarei perdido sem você, que não sou necessariamente a pessoa independente que tentei aparentar. Na verdade, não passo de um fraco, cuja noção dos rumos ou do significado da vida é muito restrita. Quando choro e lhe conto coisas que, confio, serão mantidas em segredo, coisas que me levarão à destruição, caso terceiros tomem conhecimento delas, quando vou a festas e não me entrego ao jogo da sedução porque reconheço que só você me interessa, estou me privando de uma ilusão há muito acalentada de invulnerabilidade. Me torno indefeso e confiante como a pessoa no truque circense, presa a uma prancha sobre a qual um atirador de facas exercita sua perícia e as lâminas que eu mesmo forneci passam a poucos centímetros da minha pele. Eu permito que você assista a minha humilhação, insegurança e tropeços. Exponho minha falta de amor-próprio, me tornando, dessa forma, incapaz de convencer você (seria realmente necessário?) a mudar de atitude. Sou fraco quando exibo meu rosto apavorado na madrugada, ansioso ante a existência, esquecido das filosofias otimistas e entusiasmadas que recitei durante o jantar. Aprendi a aceitar o enorme risco de que, embora eu não seja uma pessoa atraente e confiante, embora você tenha a seu dispor um catálogo vasto de meus medos e fobias, você pode, mesmo assim, me amar...”
O movimento romântico” – Alain de Botton

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Trick or Treat?!

Me dispus a escrever um post por semana, mas quase não consegui cumprir a promessa que fiz comigo mesma, já que a minha vida tomou uma proporção que eu não esperava, o que resultou em muitos estudos e muitas coisas pra resolver. Já estava a ponto de enlouquecer pensando no que escrever, porque se for pra escrever alguma coisa, melhor que seja algo interessante, quando recebi um email de uma amiga e resolvi postá-lo aqui. É um texto de Arnaldo Jabor, e eu particularmente, adoro o escritor. Aprecio pessoas inteligentes e bem articuladas. Como não tenho muito tempo, vou deixa-los com o texto do Arnaldo, desejando um dia, uma semana de Gostosuras ou Travessuras.


;***



Evite ser traído (Arnaldo Jabor)


(Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade)

Você deve estar perguntando por que Arnaldo Jabor gastaria seu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando à atenção já há tempos.

Mas o que seria uma 'mulher moderna'?



A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e (nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes, mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que esteja errada e de correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda... Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...


Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres modernas' pude constatar o pior.

VOCÊ SERÁ (OU É?) 'corno', ao menos que:


-Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura. Antigamente elas choravam.
Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.


- Não ache que ela tem poderes 'adivinhatórios'.
Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.


- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar (futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinar atestado de 'chifrudo'). As 'mulheres modernas' dificilmente andam implicando com isso, entretanto, elas são categoricamente 'cheias de amor pra dar' e precisam da 'presença masculina'.
Se não for a sua meu amigo... Bem...


- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex- bom de cama é grandessíssimo.


- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As 'mulheres modernas' têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 30 aos 48 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...


- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso.
Garanhões maus (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens.


Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é?


- Nem pense em provocar 'ciuminhos' vão. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.


- Em hipótese alguma a deixe desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um 'chifre' tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS 'comedor' do que você... só que o prato principal, bem...
dessa vez é a SUA mulher.


- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser
verdadeira Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...
Quando você reparar... já foi.

- Tente estar menos 'cansado'. A 'mulher moderna' também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - 'dar uma', para depois, virar de lado e simplesmente dormir.

- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em 'baladas', 'se pegando' em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa.

A 'mulher moderna' não pode sentir falta dessas coisas... senão... Bem amigo aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá assistência abre concorrência e perde a preferência'.

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade) pense bem antes de dar alguma dessas 'mancadas'...

Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber, disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele 'bonitão' que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando pra você! Quem não se dedica se complica.

Como diz uma amiga: MULHER NÃO TRAI APENAS SE VINGA
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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Ciúmes: Ter ou não ter, eis a questão?!

Começo esse Post Inicial falando de um sentimento tão comum que acomete até nós, mulheres modernas e bem resolvidas com os nossos próprios sentimentos. Sim, é ele: o ciúme. Aquele que nos atravessa a garganta, involuntário, esmagador e que por muitas vezes nos tornam pessoas piores. Há quem diga que os ciúmes são o tempero do amor, Sócrates o definiu como “ a dor da alma”, mas afinal, ter ciúmes é bom ou ruim?! Depende da medida. Todo mundo alguma vez na vida já sentiu ciúmes, tanto sua ausência como o seu excesso é prejudicial num relacionamento. O ciúme geralmente está ligado a pessoas de baixa auto-estima, inseguras, e que se acham incapazes de manter um relacionamento, ao contrário da pessoa segura, que se acha incapaz de ser trocada. O ciúme é um sentimento possessivo, imperialista. Tanto o amor quando o ódio funcionam como grandes bombas propulsoras de ações, já o ciúme não, nos paralisa. Um sentimento inútil que não nos acrescenta nada. Sofremos duplamente? Pelo ciúme em si e pela vergonha em senti-lo. Por muitas vezes transformamos a vida do nosso companheiro num inferno, imaginando coisas que não existe. Não vasculho, não remexo carteira, nem olho celular, e costumo dizer que faço isso porque quem procura acha. E mesmo não achando nada, e sem o menor motivo de fazer, tenho vontade e me envergonho por isso. Não proíbo de sair com os amigos, mas morro quando ele sai. É quase que incontrolável a tristeza e angústia que sinto. Permito-me senti-la sem interferir na vida de quem amo, e nesse tempo uso todo meu poder racional, lembro da mulher moderna e bem resolvido que sou, e pronto, passa como num passe de mágica. O principal passo de driblar o ciúme é reconhecê-lo ao invés de negá-lo. Falar com amigos ajuda, se concentrar em outras atividades também, ler bons livros, ver bons filmes, e reconhecer que não somos donos de ninguém e ninguém é dono da nossa felicidade. Somos livres.

Até o próximo assunto.